segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



"Poder rir, rir, rir despejadamente,
Rir como um copo entornado,
Absolutamente doido só por sentir,
Absolutamente roto por me roçar contra as coisas,
Ferido na boca por morder coisas,
Com as unhas em sangue por me agarrar a coisas,
E depois dêem-me a cela que quiserem que eu me lembrarei da vida. "




[excerto de "Passagem das Horas" - Álvaro de Campos]

..encontrei esse texto no "quem sou eu" da Lu,achei espetacular!...depois escrevo mais sobre isso....

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